Em decisão unânime, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) validou o testamento deixado pelo apresentador Gugu Liberato, em 2011. O documento não reconhece Rose Miriam Di Matteo, que tenta comprovar união estável com o apresentador, entre os herdeiros listados.
A decisão da terça-feira 20 é da 3ª turma do STJ, que acompanhou a relatora do caso, ministra Nancy Andrighi. No documento, o apresentador deixou 75% de seu patrimônio para os três filhos e 25% para os sobrinhos.
O entendimento dos magistrados do STJ é de que Gugu pretendeu dispor de todo o seu patrimônio, não somente a parcela disponível, excluindo os herdeiros naturais. Assim, o testamento não será alterado mesmo se Rose Miriam conseguir comprovar a união estável com Gugu.
A partilha da herança de Gugu Liberato deixou a família dividida. Do lado de Rose Miriam, que tentava provar a união estável com o apresentador, ficaram as filhas Sofia e Marina. Do outro lado, o primogênito João Augusto queria que a vontade do pai fosse seguida à risca.
Nelson Wilians, advogado de Marina e Sofia, disse que respeita a decisão da 3ª Turma do STJ. Mas irá recorrer.
O desejo de Gugu
Gugu Liberato acumulou um patrimônio que pode chegar a R$ 1 bilhão. O apresentador era dono de diversos imóveis, estúdio de TV, investimentos em bancos e terrenos.
Conforme o testamento, 75% do patrimônio avaliado em R$ 1 bilhão seria direcionado aos três filhos (R$ 750 milhões) e 25% restantes para os cinco sobrinhos (250 milhões). A mãe, Maria do Céu, deveria receber uma pensão vitalícia de R$ 163 mil.
As informações são da Revista Oeste