Um estelionatário, de procedência desconhecida, “roubou” uma foto e a inseriu em um número de celular. Depois disso, acionou o Whatsapp do jornalista Dilmércio Daleffe, da Tribuna do Interior. A ele, se passava por uma amiga. E pediu dinheiro para comprar um aparelho celular. “Meu celular caiu e quebrou. Estou na loja. Pode fazer um Pix pra mim”?
Sabendo se tratar de um antigo golpe, o repórter deu trela. E alimentou a conversa por alguns minutos. Mais à frente, revelou estar ciente dos planos do estelionatário. No entanto, aproveitando o ensejo, iniciou perguntas. Que foram respondidas. Inclusive, através de áudios. Num deles, o sujeito disse saber de sua vida, da família e de sua rotina. “O sabe tudão, eu tenho tudo sobre você. Tudo o que você pensar, o que fizer. Tenho todas as informações e todos os dados”, disse.
O repórter então perguntou se o golpe era lucrativo e se muitas pessoas ainda caiam nele. Em áudio disse: “Sim. Lucrativo”, revelou. Em seguida reafirmou lesar uma série de pessoas, todas reféns da mentira. De sua própria mentira. Mais adiante, Daleffe insinuou se ele poderia ensinar o golpe. E o larápio devolveu: “Você vai fazer o Pix”?
Continuando a prosa, o repórter revelou que não. Não iria fazer nada porque estava “Quebrado. Está ruim pra todo mundo”. Então o sujeito retorna com um “kkkkkk” e concordando, “é verdade”.
Por fim, o gatuno enviou uma figurinha de um neném, com os dizeres “vou fingir que nem vi”. Pelos áudios, nota-se que do outro lado da linha, o sotaque era nordestino. A chave pix que enviou era contabilidade_confeccoes@
Portal Guaíra com informações de Dilmércio Daleffe do Tribuna do Interior