Terminou por volta das 15 horas e 30 minutos de quinta-feira (24) a sessão do Tribunal Popular do Júri de Marechal Cândido Rondon, que julgou crime de feminicídio praticado por Everton Victor da Silva, de 33 anos.
O crime ocorreu em 17 de novembro de 2018, numa residência localizada a Rua Travessa Porto Velho, no Jardim Primavera.
Na ocasião o réu, agindo com consciência e manifesta vontade de matar, utilizando-se de uma faca, desferiu vários golpes contra sua então companheira Samanta Soares Redu, causando a morte da mulher por hemorragia intra-abdominal.
Na ocasião do crime, Everton Victor da Silva estava em liberdade condicional, monitorado por tornozeleira eletrônica, uma vez que havia sido condenado e cumpria pena por tráfico de drogas.
Ele matou Samanta por motivo torpe, na medida em que, nutrindo sentimento de posse sobre a companheira, não aceitou que ela fosse embora para a casa da mãe, executando-a logo após a mesma ter telefonado para a genitora pedindo para buscá-la.
Na sentença o juiz criminal Dr. Dionisio Lobchenko Junior, considerou a decisão soberana do conselho de sentença, pela culpabilidade do réu, o motivo torpe e os antecedentes criminais de Everton Victor da Silva.
A pena final ficou estabelecida em 26 anos de reclusão em regime fechado, deduzindo-se os pouco mais de 2 anos e 4 meses que o réu já cumpriu preso.
A próxima sessão dessa reunião do Tribunal do Júri de Marechal Cândido Rondon está marcada para dia 28 de março, próxima segunda-feira.
Na ocasião será julgado o réu preso Charles dos Santos Moreira, de 27 anos, que responde por tentativa de homicídio.
O crime foi praticado em 05 de setembro de 2020, a rua 07 de Setembro, no centro de Marechal Cândido Rondon, quando, com a ajuda de um adolescente, o denunciado tentou matar a facadas e por estrangulamento Douglas Koelzer.
Portal Guaíra com informações da Rádio Difusora