A polícia de São Paulo busca pessoas que possam ter ajudado na fuga do homem apontado como um dos responsáveis pelo ataque à uma transportadora de valores em Guarapuava, no interior do Paraná. Ele foi preso 20 dias depois do crime, em Hortolândia, interior paulista.
Policiais de São Paulo e do Paraná cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Campinas e Monte Mor, no interior de paulista. A polícia quer analisar os prontuários médicos do principal suspeito preso até agora.
Cerca de trinta criminosos fortemente armados invadiram a cidade de Guarapuava, fizeram reféns e atacaram policiais. O roubo não deu certo. Um PM foi morto. Na fuga, ele sofreu um acidente. Ele estava em carro com uma metralhadora calibre .50, mas o veículo capotou.
Ferido, o assaltante, apontado como um dos cabeças da ação, fugiu até Campinas e teve uma rede de apoio. Ele foi atendido, com nome falso, em um hospital municipal. Com fraturas no maxilar e na clavícula, ele esteve em clínicas particulares e contratou uma cirurgiã buco-maxilo-facial, segundo a polícia.
“Conseguiram ver uma tomografia dele, ele tem até alguns fragmentos de metal no rosto”, afirma o delegado da Polícia Civil, Fabio Pinheiro Lopes
Em seguida, ele foi internado em um hospital particular em Campinas, especializado em emergências. Lá, segundo policiais, o suspeito passou por uma delicada cirurgia no maxilar. A polícia quer saber como a conta foi paga.
“Tanto os médicos, quanto o pessoal que atendeu eles aqui em São Paulo, agiram de boa fé, porque ele não estava com tiro. Como é acidente, não é uma auto lesão, o médico não é obrigado a comunicar.
Ele foi preso por policiais de São Paulo na semana passada, quando saía tranquilamente de um culto, em uma igreja evangélica, em Hortolândia. Por lá, estranhamente, ele não usava nome falso. Aos policiais, ele negou ter participado do assalto.
Portal Guaíra com informações do SBT News