Antônio Sidnei da Silva Miranda, acusado de matar a ex-companheira Luanda Gardino, foi condenado a 18 anos de prisão após o júri popular que aconteceu na quinta-feira (1°), no Fórum de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
O homem foi condenado por homicídio duplamente qualificado, feminicídio e asfixia. A vítima foi encontrada morta dentro de casa em Colombo no dia 19 de agosto de 2021.
“Após mais de 10 horas de julgamento, o conselho de sentença que era composto por sete mulheres acolheu integralmente a pretensão acusatória do Ministério Público, condenou o réu a 18 anos de reclusão em regime inicial fechado”, conta o assistente de acusação Paulo Veiga.
Relembre o caso
O sobrinho de Luanda desconfiou que havia algo de errado porque ela não respondia suas mensagens no celular e, ao olhar pela janela da residência, encontrou a tia sem vida.
No dia seguinte ao crime, 20 de agosto de 2021, o laudo do IML confirmou que Luanda foi estrangulada. A família da vítima suspeitava de feminicídio, já que ela havia saído de um longo relacionamento e o ex-namorado ainda a procurava, se recusando aceitar o fim da relação.
Antônio se apresentou na delegacia de Polícia Civil do Alto Maracanã, em Colombo, e confessou o crime no dia 1° de setembro de 2021. O homem foi até a unidade policial acompanhado do advogado, falou com o delegado e foi liberado. Dois dias depois, ele preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária, suspeito de feminicídio.
Portal Guaíra com informações do Massa News