Dois irmãos, de 26 e 28 anos, foram executados enquanto dormiam em uma casa alugada de Imbituba, no Sul de Santa Catarina. O crime ocorreu na madrugada de segunda-feira (6). De acordo com relatório preliminar da Polícia Militar (PM), a execução foi cometida por três indivíduos armados que invadiram o local.
O delegado de Polícia Civil responsável pelo caso, Juliano Baesso, confirmou que os irmãos, que não tiveram os nomes revelados, eram naturais do Paraná e moravam há pouco tempo em Santa Catarina.
“Eles passavam o fim de semana na Praia do Rosa, em uma casa alugada por dois amigos, com as esposas e filhos. Eles estavam dormindo e, por volta das 4h30, três indivíduos executaram esses dois irmãos na frente das esposas e dos filhos”, relatou.
Quando a polícia chegou na casa, os irmãos já estavam mortos. Eles foram baleados diversas vezes. Um deles morava em Itapema, no Litoral Norte catarinense, e o outro, em Florianópolis. Os demais familiares que estavam no imóvel não foram atingidos.
“Foi uma execução, algo bem planejado. As vítimas foram alvejadas com vários tiros, inclusive com arma longa, fuzil. A gente iniciou as investigações hoje [segunda], buscando imagens de câmeras de segurança”, reiterou o delegado.
No relatório da Polícia Militar, os irmãos não tinham antecedentes criminais em Santa Catarina. O delegado busca informações nesse sentido relativas ao estado de origem deles.
“As esposas não souberam informar nada sobre desavença ou briga que pudesse motivar os assassinatos”, declarou Baesso, acrescentando que em um dos quartos a polícia encontrou uma arma carregada: “Possivelmente pertencia a uma das vítimas”.
A arma foi apreendida, assim como os restos de projéteis usados no crime. A Polícia Científica esteve na casa para fazer a perícia do local.
Até 15h30 desta segunda, não havia informações sobre os assassinos. “Todos estavam de preto e encapuzados. Eles pularam o muro da casa e executaram os irmãos. Pela apuração inicial, fugiram a pé do local. Possivelmente deixaram um veículo longe”, acredita o delegado.
Portal Guaíra com informações do G1