O boletim mais recente da Secretaria estadual de Saúde mostra que, em uma semana, o Paraná registrou alta de 27% dos casos de dengue, com 1.872 novas confirmações.
Desde o início do chamado ano epidemiológico, em agosto de 2022, o estado registrou oito mortes – três em Foz do Iguaçu, na região oeste. Ao todo, são 8.723 casos confirmados em todo o estado.
Na última semana, o município anunciou distribuição de raquetes de matar mosquito como forma de complementar o combate à doença. Drones também estão sendo usados para localizar criadouros do aedes aegypti. Veja mais abaixo formas de combate.
Dos 399 municípios paranaenses, 268 têm casos de dengue confirmados, segundo boletim da Sesa.
A Regional de Londrina, no norte do Paraná, concentra a maior parte dos casos de dengue no estado, com 2.188 registros. Em uma semana, o aumento de notificações foi de 31%.
Nas unidades de saúde de Londrina, não param de chegar pessoas com sintomas da doença.
Segundo a Secretaria de Saúde do município, nas duas últimas semanas aumentou o número de pessoas buscando as unidades de saúde com suspeita da doença e, consequentemente, o tempo de espera por atendimento.
No último sábado (25), Cambé, também no norte do estado, fez um mutirão de combate à dengue. A coordenadora de Serviço Ambiental do município, Nelci da Silva, reforça que o cuidado em terrenos e imóveis precisa ser diário.
“É uma doença que a gente tem que impedir que o mosquito nasça e, para isso, a gente tem que estar com os cuidados nas nossas casas, nos nossos quintais, a todo momento.”
Cascavel, no oeste do Paraná, registrou o primeiro caso de febre chikungunya neste período epidemiológico. São 44 casos confirmados em todo o estado desde agosto de 2022.
Combate ao mosquito
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também pode causar outras doenças como zika e chikungunya.
A Sesa alerta para a necessidade de estar atento a possíveis criadouros do mosquito, eliminando locais de risco e evitando a propagação das doenças. Veja mais recomendações de combate à dengue.
Portal Guaíra com informações do G1