Uma mulher foi presa no domingo (30) em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, por suspeita de esfaquear um advogado de 73 anos na porta da casa dele, segundo a Polícia Civil. O crime foi em 9 de abril deste ano. Relembre caso mais abaixo.
Conforme a polícia, a mulher foi reconhecida pela vítima como sendo a autora do crime. Foram cumpridos também dois mandados de busca domiciliar.
A polícia afirmou que as investigações continuam para identificar a participação de outros envolvidos e esclarecer as circunstâncias do fato.
Relembre o caso
O advogado de 73 anos foi esfaqueado na porta de casa na madrugada de 9 de abril, conforme a Polícia Militar (PM).
O crime foi por volta das 5h. Segundo a polícia, ao passar pelo endereço da vítima, a equipe policial se deparou com o portão aberto e o homem bastante ensanguentado no sofá da casa.
Ele relatou aos policiais que estava em casa no momento da ocorrência. Duas pessoas bateram palma na entrada da residência, e o advogado, ao pensar que se tratavam de clientes, abriu o portão.
Logo após abrir o portão, um homem aplicou nele o golpe conhecido como ‘mata-leão’ e uma mulher que acompanhava o suspeito golpeou ele diversas vezes com uma faca.
Após o crime, os dois suspeitos levaram um computador e o carro da vítima.
Uma equipe do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) foi acionada e constatou ao menos oito perfurações no corpo do advogado, no abdômen, braços e cabeça.
O advogado foi conduzido ao Hospital Municipal Padre Germano Lauck.
A Polícia Civil afirmou na época que investigava o caso como crime patrimonial devido ao roubo dos itens.
“Não descartamos essa hipótese. A investigação agora vai apurar a rotina desse advogado, qual a relação com esses autores, se ele já os conhecia de antemão. Tudo isso será levado em conta na investigação”.
“Fato inusitado, essa quantidade de facadas desferidas levando a graves ferimentos, mostram que esses criminosos queriam mesmo ceifar a vida do advogado. acabaram subtraindo o veículo na ação, a princípio um crime patrimonial”, afirmou o delegado de Polícia Civil Geraldo Evangelista.
Portal Guaíra com informações do G1