As águas que caem nas Cataratas do Iguaçu começaram reduzir para 5,2 milhões de litros de água por segundo às 10h deste sábado (15). O fluxo normal é de 1,5 milhão de litros de água por segundo.
Os dados são do monitoramento hidrológico feito pela Companhia Paranaense de Energia (Copel).
Na quinta-feira (13), a vazão de água chegou a 9 milhões de litros de água. O maior registro foi em 2014, quando as quedas registraram fluxo de 47 milhões de litros por segundo.
Os passeios no lado brasileiro, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, os estão mantidos, com horário de atendimento ampliado, das 8h às 16h, até o dia 23 de julho, devido às férias de julho.
Para realizar a visita turística é necessário comprar o ingresso on-line, no site oficial da Cataratas S.A.
No lado argentino a passarela que dá acesso à Garganta do Diabo, em Puerto Iguazú, foi reaberta para visitação neste sábado (15). O local estava fechado por precaução da cheia.
O aumento do nível de água foi devido às chuvas ao longo do leito do rio Iguaçu que nasce na região de Curitiba nos últimos dias.
A última cheia nas quedas foi registrada em outubro de 2022 quando a vazão bateu 16 milhões de litros por segundo. Foi o segundo maior registro em 25 anos.
Quedas
Conforme o Parque Nacional do Iguaçu, são 275 saltos catalogados, o que dá às cataratas o título de maior conjunto de quedas d’água do mundo.
A altura das quedas varia de 40 a 80 metros, podendo atingir mais de 100 metros dependendo da vazão do Rio Iguaçu. Saiba mais sobre a vazão das Cataratas abaixo.
O formato das Cataratas do Iguaçu lembra uma “ferradura”. As quedas se estendem por 2,7 quilômetros: 800 metros localizados no Brasil e 1,9 quilômetro na Argentina.
Assim, 70% das quedas pertencem ao lado argentino e 30% ao lado brasileiro. A divisão entre os países é feita pela Capitania Fluvial.
Portal Guaíra com informações do G1