Ao menos cinco pessoas morreram durante a rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, no Acre. O motim começou na manhã da última quarta-feira, 26, e terminou no início da tarde de quinta-feira, 27.
Um policial penal e um faxineiro foram rendidos pelos detentos e feitos de refém. As negociações pela liberação dos dois foram interrompidas durante a noite e retomadas na manhã de quinta. Depois de horas de tratativas, os dois foram liberados. Já em relação às vítimas fatais, o governo do Acre informou que a polícia técnica e a judiciária já estão no local para identificar os corpos.
Um outro agente foi atingido de raspão por uma bala e levado para o hospital, onde foi atendido. Ele não corre risco de vida.
Ainda segundo o governo, uma equipe da Secretaria Nacional de Polícias Penais deve chegar ao Acre ainda nesta quinta para avaliar o cenário pós-motim e tomar providências para evitar desdobramentos da rebelião.
Já a Polícia Civil será encarregada de ouvir os relatos dos agentes penais e dos demais detentos. De acordo com o governo do Acre, 26 presos deflagraram a rebelião quando os policiais inspecionavam um dos pavilhões. O motim se espalhou e mais presos se rebelaram. “Acredito que tenha sido uma tentativa de fuga. (Os presos) tiveram acesso a algumas armas e tentaram fugir”, disse o oronel Paulo Cézar Gomes da Silva à Rádio Nacional.
O governador do Acre, Gladson Cameli, disse ter conversado com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que, por sua vez, garantiu apoio ao Estado durante o motim.
Portal Guaíra com informações da Jovem Pan