Um professor de Castro, nos Campos Gerais do Paraná, foi denunciado por estupro de vulnerável acusado de trocar mensagens e imagens pornográficas com alunos adolescentes em um grupo no WhatsApp. O professor está preso.
O nome do suspeito não foi divulgado, e o caso tramita sob sigilo. Agora, cabe a Justiça aceitar, ou não, a denúncia.
De acordo com o Ministério Público (MP-PR), o professor cometeu os crimes em maio deste ano. As autoridades chegaram até ele após um familiar de uma das vítimas ter visto o conteúdo no celular do adolescente, diz o MP-PR.
A denúncia foi oferecida pelo 4ª Promotoria de Justiça do MP-PR. Conforme a órgão, o suspeito está preso preventivamente . O celular dele foi apreendido nas investigações.
A promotoria destaca que, como pode haver outras vítimas no caso, está aberta a receber informações. O contato é o telefone (42) 3233-7680.
O que diz a denúncia
O MP-PR sustenta que o acusado é responsável por manter um grupo de WhatsApp com os jovens voltado à troca de mensagens e imagens pornográficas, incluindo a exibição dos meninos, a partir de “desafios” propostos pelo denunciado.
A denúncia sustenta que o professor dava instruções para os jovens sobre como eles deveriam produzir o conteúdo pornográfico.
O homem também prometia presentes em troca das mensagens, como caixas de bombom.
“Além de dirigir a cena de conteúdo pornográfico que os adolescentes deveriam reproduzir, o denunciado traçou orientações sobre a forma pela qual deveriam registrar e compartilhar o conteúdo junto ao grupo […] bem como prometeu às vítimas caixas de bombom forma de premiação, configurando crime de estupro de vulnerável em ambiente virtual”, diz a promotoria.
Como denunciar caso de violência contra crianças e adolescentes
Denúncias que auxiliem em casos de violência contra crianças e adolescentes podem ser feitas de forma anônima pelo número de telefone 197, da Polícia Civil (PC-PR), e pelo número 181, do Disque Denúncia.
Se a violência estiver ocorrendo, a pessoa deve acionar a Polícia Militar, por meio do 190, conforme orientação da polícia.
Portal Guaíra com informações do MPPR