A Justiça acatou a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR) contra o ginecologista Felipe Sá, réu por abusar sexualmente de 42 mulheres em Maringá, norte do estado. Ele está preso preventivamente desde junho.
Com a decisão, Sá vai responder por 23 violações sexuais mediante fraude, 14 tentativas deste crime, violência psicológica e estupro de vulnerável.
De acordo com a Polícia Civil, os abusos aconteceram dentro do consultório particular onde Sá atende. Uma das vítimas disse que foi abusada enquanto estava sob efeito de hipnose.
Segundo a investigação, Sá tentava criar um ambiente seguro para as mulheres. Quando ganhava a confiança delas, cometia os abusos.
Entre as vítimas, estão pacientes e alunas de uma faculdade particular onde o médico dava aulas.
Arresto de bens
Na decisão, a Justiça também determinou o arresto de bens móveis e imóveis do ginecologista para garantir uma eventual indenização às vítimas.
O processo tramita sob sigilo.
Liberdade negada
No começo de julho, dias após a prisão, a defesa de Felipe Sá recorreu ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para tentar soltar ele, o que foi negado.
A desembargadora Maria José de Toledo Marcondes Teixeira avaliou, na época, que a prisão deveria ser mantida para a continuidade das investigações.
Portal Guaíra com informações do G1