A passagem de um ciclone extratropical pela região Sul do país não alterou a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi a Nova Delhi, na Índia, para participar da 18ª Cúpula do G20 – grupo que reúne 19 das principais economias do mundo e a União Europeia –, realizada neste final de semana.
Na sexta-feira (8), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou que as chuvas deixaram 41 mortos e 46 desaparecidos no estado. 83 cidades estão em estado de calamidade.
Em 2010, último ano de seu segundo mandato, o petista cancelou a ida à reunião do mesmo grupo, que ocorreu no Canadá, para “acompanhar as medidas tomadas em relação aos problemas das enchentes no Nordeste”, conforme o então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
O episódio deixou 40 mortos em Pernambuco e Alagoas.
Sua viagem estava marcada para 25 de junho, data em que o cancelamento foi confirmado. O ministro da Fazenda na ocasião, Guido Mantega, substituiu o presidente no evento.
Em 2023
Presidente em exercício durante a agenda internacional do titular, Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que Lula não visitou a região nos últimos dias devido ao 7 de Setembro e a um problema de saúde.
Questionado por repórteres, o pessebista disse: “Os ministros estiveram lá. O presidente tinha o 7 de Setembro, não tinha como sair. No dia anterior, teve uma indisposição de saúde, mas todo o governo está empenhado em atender a região”.
De acordo com Alckmin, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome – comandado por Wellington Dias – irá liberar R$ 800 para cada pessoa afetada pelo desastre no Sul do país. Cerca de 20.000 cestas básicas também devem ser enviadas à população local.
Portal Guaíra com informações da CNN