A Policia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de violência doméstica. Ao chegar no local, depararam-se com uma cena chocante: a solicitante/vítima, uma senhora ensanguentada, narrando um episódio de agressão brutal por parte de seu companheiro embriagado.
A vítima informou que, ao pedir ao amásio que fosse dormir em outro cômodo devido ao estado de embriaguez, este reagiu de forma violenta. Utilizando uma concha de cozinha de alumínio com cabo de madeira, o agressor desferiu vários golpes na cabeça da vítima, além de chutes e socos, tudo isso na presença da filha do casal, uma criança de aproximadamente dois anos.
A senhora, em um ato desesperado, tentou fugir pulando a janela da sala, mas foi impedida pelo agressor, que chegou a tentar enforcá-la. Após as agressões, o agressor proferiu ameaças, dizendo que a mataria ao sair da prisão. Posteriormente, ele fugiu para a casa de seus pais, ao lado da residência, e evadiu-se do local, não sendo localizado nas buscas realizadas.
Diante dos relatos, a vítima foi orientada quanto aos procedimentos legais e encaminhada para atendimento médico, dado o estado de dor na região da cabeça e no nariz. As buscas continuam para localizar o agressor.
Na segunda ocorrência, a equipe policial foi chamada para intervir em um caso de violência doméstica na rua Ibadep. A solicitante relatou uma convivência de nove anos, marcada por recorrentes agressões físicas por parte do companheiro, que chegou embriagado e agressivo por volta das 23h.
Após uma discussão verbal, o agressor desferiu vários socos na vítima, causando hematomas na testa e no olho esquerdo. Ao perceber a intervenção policial, o agressor fugiu do local, levando consigo alguns pertences e seu paradeiro tornou-se desconhecido. A vítima informou que não é a primeira vez que sofre agressões e que o autor, além do consumo de álcool, faz uso de drogas ilícitas.
Diante dos fatos, a vítima foi orientada pela equipe policial, que realizou buscas nas imediações, porém sem êxito em localizar o agressor.
Um boletim de ocorrência foi confeccionado e encaminhado à 13° Delegacia Regional de Polícia Civil para as medidas legais necessárias.
O caso evidencia a necessidade de ações para proteção da vítima e responsabilização do agressor.
Redação Portal Guaíra