O governo federal abriu uma licitação para a construção de um heliponto, avaliado em R$ 769 mil, no Palácio do Planalto, em Brasília. A estrutura vai abrigar não apenas helicópteros, mas também carros voadores e demais tendências modernas tecnológicas. O edital foi publicado na terça-feira (9) no Diário Oficial da União.
A Casa Civil, chefiada por Rui Costa, buscou a Infraero ainda em 2023 para receber apoio na demanda de implementação do heliponto. Em resposta, o órgão aéreo indicou a viabilidade da prestação de ajuda solicitada com a necessidade de formalização de instrumento específico, viabilizado por meio de acordo de cooperação técnica, assinado em março do ano passado.
Segundo um ofício assinado pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), a estrutura deverá suportar vetores de até cinco toneladas e com comprimento total de 15 metros. A localização do heliponto será mantida na posição da estrutura existente, no complexo da Presidência da República, com os ajustes para atender aos requisitos do projeto.
O projeto contempla a construção de uma via de acesso de veículos, interligando a área do heliponto até o acesso ao Palácio. “O acesso será pavimentado com piso intertravado. Para execução do piso deverá ser removido o calçamento e grama. Nas bordas do acesso de veículos deverão ser instaladas guias de meio fio”, diz trecho do documento obtido pela reportagem.
De acordo com o governo, o projeto trata da execução da estrutura pavimentada para a implantação do heliponto ao nível do solo. Em linhas gerais, serão executadas as seguintes quantidades: 412m² de área pavimentada de concreto para implantação do heliponto, 300m² de área pavimentada em piso intertravado para acesso de veículos e pedestres, 15 unidades de luminárias de balizamento noturno e pintura de sinalização horizontal.
O projeto afirma que a intervenção não vai provocar nenhuma alteração no espaço e não vai demandar supressão de vegetação na área do Palácio do Planalto. “O impacto identificado na execução da demanda refere-se à destinação dos resíduos da construção, especialmente na remoção do piso de concreto existente no local. Para esta questão, deverá ser previsto um plano de controle ambiental da obra e realizadas as ações de monitoramento para certificar a destinação correta dos resíduos da construção”, diz o texto.
Portal Guaíra com informações do R7