O suspeito preso por matar Juliana Grasiela Pinheiro Wirth a facadas enquanto ela dormia com o filho de 2 anos em Guaramirim, no Norte de Santa Catarina, agiu após achar, “por engano”, que a vítima havia feito uma denúncia à polícia contra ele e a namorada, segundo a delegada Roberta Franco França.
França disse que havia uma acusação contra ambos, que está em sigilo, mas afirmou que a vítima não tinha relação.
“Ocorreu um engano. Se não houvesse essa motivação, provavelmente ela não teria sido morta”, disse a delegada.
O suspeito era namorado da dona do imóvel onde a vítima morava como inquilina. A proprietária da casa também é investigada pelo crime, mas está em liberdade. A identificação do casal não foi divulgada oficialmente. A reportagem não conseguiu, portanto, a defesa deles.
Homicídio
O homicídio ocorreu na madrugada de sexta-feira (24). O suspeito, que cumpria pena em regime aberto, teria invadido a residência alugada pela vítima e a esfaqueado até a morte.
Depois, segundo relatório da PM, teria confessado o crime à companheira e enviado um vídeo do corpo para que ela acreditasse. Ao ver as imagens, a mulher teria passado mal e ido ao hospital. Foi quando a polícia foi acionada e soube do assassinato.
Ele foi preso em flagrante pela PM e levado até a delegacia. “Em interrogatório ele negou que tenha sido ele [o autor]. Afirmou que foi a ex-companheira e que ele somente teria feito o vídeo da vítima”, disse a delegada.
Quem era a vítima
Natural de Jaraguá do Sul, na mesma região, Juliana Grasiela Pinheiro Wirth tinha 40 anos e morava sozinha com o filho, de 2 anos.
A identificação dela foi confirmada por uma amiga de longa data, que ainda acrescentou que o filho tinha necessidades especiais.
“Era uma ótima mãe, nunca fez mal a ninguém. Era uma guerreira”, lamentou.
Portal Guaíra com informações do G1