Um bebê de cinco dias morreu vítima da síndrome da morte súbita do lactente, de acordo com a Polícia Científica do Paraná. O caso aconteceu na terça-feira (27) em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
De acordo com a Polícia Militar (PM), o pai chegou com o bebê desacordado na Unidade Básica de Saúde Jardim Jupira e que foram feitos procedimentos na tentativa de reanimar o menino, mas que ele chegou ao local já sem vida.
O corpo do bebê foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). No laudo divulgado nesta quarta (28), foi constatada a morte pela síndrome, uma vez que a Polícia Cientifica não identificou nenhum ato de violência ou engasgo que possam ter causado a morte do bebê.
De acordo com o Departamento Científico de Medicina do Sono da Sociedade Brasileira de Pediatria, a síndrome é assim chamada em casos em que a “morte de bebês não pode ser explicada após avaliação pós-morte, incluindo autópsia, história clínica e social completa e avaliação da cena de morte.
“A síndrome de morte súbita do lactente (SMSL) e outras mortes infantis relacionadas ao sono, tais como asfixia acidental e estrangulamento no leito e mortes mal definidas, são coletivamente conhecidas como morte súbita e inesperada, são responsáveis por mais de 4 mil mortes anualmente nos EUA”, afirma a sociedade de saúde infantil.
Em nota a Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu informou que foi uma fatalidade com o bebê e que apesar dos esforços das equipes de saúde, chegou ao posto já sem vida. Disse ainda que a família está muito abalada, assim como a equipe de atendimento e que presta todo suporte.
As causas da Síndrome da Morte Súbita do Lactente são desconhecidas, mas algumas medidas podem ajudar a prevenir a ocorrência, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Veja algumas:
- Colocar o bebê para dormir com a barriga para cima;
- Remover travesseiros, proteções acolchoadas e brinquedos do berço;
- Proteger o bebê contra o aquecimento excessivo;
- Impedir que o bebê respire fumaça de cigarro;
- Os bebês devem dormir num berço aprovado por normas de segurança, sendo berço portátil ou não.
Portal Guaíra com informações do G1