Acostumado a enfrentar as estradas do Brasil com pontualidade e segurança, o caminhoneiro Valdir viu sua rotina mudar drasticamente na última semana. Pela primeira vez em anos de profissão, ele se viu preso em uma situação que parece roteiro de filme, mas é a mais pura realidade. Seu caminhão, fiel companheiro de estrada, se tornou sua moradia improvisada por mais de sete dias após ficar atolado em uma lavoura às margens da BR-277.
Segundo Valdir, o que impediu a retirada do veículo foi a negativa do dono da propriedade rural, que, até então, não autorizava a movimentação necessária para o desatolamento. A situação gerou desconforto, insegurança e muitos dias de incerteza. Para sobreviver, o caminhoneiro contou com a solidariedade de moradores da região e de outros colegas de estrada, que ajudaram com alimentos e apoio.
A cena incomum chamou a atenção de quem passou pela rodovia nos últimos dias. O caminhão parado no mesmo ponto por tanto tempo despertou curiosidade e preocupação.
Após dias de sufoco, Valdir informou que a situação foi finalmente resolvida e que agora aguarda apenas as condições climáticas melhorarem para retirar o caminhão da área onde ficou preso. Com alívio, ele agora se prepara para retomar a rotina nas estradas.
A equipe de reportagem entrou em contato com o proprietário do terreno, que negou ter impedido ou cobrado qualquer valor do caminhoneiro. Ele também afirmou que a informação sobre uma suposta cobrança de R$ 22 mil é falsa. Ainda de acordo com o dono da área, a Prefeitura de Céu Azul chegou a tentar a remoção do caminhão, mas a operação não teve sucesso devido ao solo encharcado. Uma nova tentativa deve ser feita assim que o tempo permitir.
Portal Guaíra com informações da Tarobá