A Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio da Delegacia de Polícia de Guaíra, cumpriu na tarde desta quarta-feira (22) um mandado de prisão preventiva e outro de busca e apreensão contra um técnico de enfermagem suspeito de cometer o crime de estupro de vulnerável.
A ação faz parte de uma investigação que apura a denúncia de abuso sexual ocorrido dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município.
De acordo com as investigações, a vítima procurou atendimento médico após sofrer uma crise de ansiedade e foi encaminhada para a sala vermelha da UPA, onde recebeu medicação e permaneceu em observação. Nesse momento, segundo o inquérito, o suspeito teria se aproveitado do estado debilitado da paciente — que estava consciente, mas com dificuldade para falar e se mover devido aos efeitos dos medicamentos — para tocar suas partes íntimas.
As apurações indicam que o profissional de saúde, de 37 anos, teria se valido de sua função e da confiança inerente à relação entre paciente e equipe médica para praticar o ato. Após a coleta de depoimentos e análise de provas, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do investigado, que foi cumprida nesta quarta-feira.
Durante o cumprimento do mandado, também foram realizadas buscas na residência do suspeito e em locais vinculados a ele, com o objetivo de localizar possíveis provas relacionadas ao caso.
Em nota, a Polícia Civil reforçou o compromisso da instituição com a proteção das vítimas e a responsabilização de autores de crimes sexuais, especialmente em situações que envolvem pessoas em condição de vulnerabilidade.
“A Polícia Civil atua de forma rigorosa em todos os casos que envolvem vítimas em situação de vulnerabilidade, especialmente quando há violação de confiança profissional. Nosso compromisso é garantir a proteção da população e a responsabilização de quem pratica esse tipo de crime”, destacou a corporação.
As diligências continuam para o completo esclarecimento dos fatos e coleta de novas provas que possam reforçar a investigação. O nome do investigado não foi divulgado em respeito à legislação e para preservação da vítima.
Redação Portal Guaíra