Segurança – Discussão por buzina ‘similar à de caminhão’ termina com pai e filho mortos por vizinho policial, no Paraná

(Foto: Cléverson Rodrigues)

João Carlos Siqueira, de 56 anos, e Leonardo Monteiro, de 22 – pai e filho – foram mortos a tiros durante uma discussão com o vizinho sobre o barulho de uma buzina, em Abatiá, no norte do Paraná. De acordo com a Polícia Militar (PM-PR), este vizinho se apresentou como policial militar do estado de São Paulo.

O nome do homem não foi divulgado oficialmente. A polícia considerou que ele agiu em legítima defesa, por isso o policial não foi preso.

Conforme o relatório divulgado pela corporação, na quarta-feira (17), o vizinho e Leonardo discutiram porque o rapaz acionou a buzina da própria caminhonete, “similar à de caminhão”, e que o barulho perturba os moradores.

O homem registrou no boletim de ocorrência que quase foi atropelado pela caminhonete que Leonardo estava dirigindo, enquanto estava na calçada durante a discussão. Depois, o rapaz saiu com o veículo “cantado pneus” e soltando fumaça.

Em seguida, o vizinho disse que a vítima voltou ao endereço falando que também tinha “arminha”, assim como ele.

Depois que o rapaz saiu, João Carlos foi à casa do suspeito para que pudessem conversar. Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, esta conversa evoluiu para uma luta corporal depois que Leonardo também se aproximou.

O vizinho relatou ter atirado contra as vítimas porque pai e filho tentaram desarmá-lo.

Chegada da PM no local
A PM foi ao endereço porque, antes, o homem havia denunciado que estava sendo ameaçado por Leonardo. Quando a corporação chegou, encontrou pai e filho mortos na calçada.

Dentro da caminhonete da vítima, a PM encontrou uma pistola com munições. Ela foi apreendida, assim como a arma usada pelo vizinho no duplo homicídio.

A delegada Keyane Frizon informou que a versão apresentada pelo policial, na delegacia da Polícia Civil, é de legítima defesa. Por isso, ele não foi preso em flagrante, apenas foi ouvido e vai responder em liberdade.

O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil (PC-PR).

Portal Guaíra com informações do G1

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Polícia considerou que policial agiu em legítima defesa e ele não foi preso.