Os produtores de suínos da região Oeste do Paraná sentiram na pele, em 2022 o que representam os efeitos da lei da oferta e da procura. Vislumbrando um cenário otimista para a carne em mercados internacionais, muitos produtores aumentaram seus plantéis, contudo com recuo de compradores, contratos foram rompidos e não havia onde escoar a produção.
Com maior oferta que procura, o preço do suíno caiu à níveis onde os produtores amargaram prejuízo de R$ 20,00 R$ 30,00 por cabeça em média. Trabalharam sem lucro algum. Muitos abandonaram a atividade. Mas quem ficou, acredita que o cenário em 2023 já se apresenta promissor.
As novas oportunidades que estão surgindo são temas de um encontro que acontece em Toledo, promovido pela Associação Brasileira de Veterinários Especialistas em Suínos (ABRAVES).
De acordo com o membro da Associação, existe uma tendência de normalização de preços, baseada na abertura de mercados internacionais, que atualmente representam de 15 a 20 % da produção nacional e também no incentivo de consumo da carne suína no Brasil.
Experimentados nos efeitos não calculados da lei da oferta e da procura, os suinocultores acreditam que a partir de agora é preciso agir com prudência antes de ampliar planteis.
Entre as principais dicas dos especialistas que sintetizam o encontro, é o produtor apostar em uma boa gestão e também manter os cuidados essenciais com a saúde animal para a lucratividade aparecer.
Portal Guaíra com informações da Catve