Bastidores – Partidos do Centrão podem sofrer debandada caso entrem para o governo

(Foto: Douglas Gomes/Lid Republicanos)

O Palácio do Planalto segue pressionado pelos partidos do Centrão, com as bancadas cobrando uma definição sobre a entrada no governo. Dentro dos partidos que irão compor o governo, não existe unanimidade sobre o apoio ao Planalto. Nenhum membro declarou oficialmente que vai se desligar de legendas, mas, nos bastidores, o clima é de insatisfação.

No Republicanos, dentre os contrários à legenda fazer parte do governo estão os senadores Hamilton Mourão e Cleitinho e o deputado Coronel Zucco, além do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas. Uma regra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece a fidelidade partidária para cargos obtidos nas eleições proporcionais, como deputado estadual, federal e vereadores. Segundo o entendimento do TSE, o mandato pertenceria ao partido, não ao político.

Os nomes já foram dos deputados Silvio Costa Filho (Republicanos) e André Fufuca (PP) foram escolhidos pelos partidos. Eles serão ministros do governo, com o ponto chave sendo saber em quais pastas.

O PP mira o Ministério do Desenvolvimento Social, atualmente liderado por Wellington Dias (PT). Já o Republicanos manifestou interesse no Ministério do Esporte, comandado por Ana Moser. A ideia de criar novos ministérios não está descartada e vem ganhando força, principalmente, em meio a indefinição de Lula sobre como viabilizar a entrada dos membros do Centrão. Duas novas pastas são opção: a recriação do Ministério da Micro e Pequena Empresa e a divisão do Ministério de Portos e Aeroportos em duas pastas.

Desde o começo do governo, Lula aumentou de 22 para 39 o número de pastas em relação ao governo de Jair Bolsonaro (PL).

Portal Guaíra com informações da Jovem Pan

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Bastidores – Partidos do Centrão podem sofrer debandada caso entrem para o governo

Planalto está negociando a entrada de legendas como Republicanos e PP e cogita até criar novos ministérios para acomodar os partidos