Após a repercussão nacional sobre o caso da publicitária Juliana Marins — que faleceu aos 27 anos durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia — o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou na tarde de hoje (26) que o Ministério das Relações Exteriores organize o translado do corpo da jovem ao Brasil.
Anteriormente, o Itamaraty havia informado que a legislação brasileira, particularmente o artigo 257 do Decreto 9.199/2017, não permite o uso de recursos públicos para custear esse tipo de transporte.
A iniciativa presidencial acontece em meio a críticas de familiares e internautas, que apontavam inconsistências entre essa decisão e ações anteriores do governo, como o envio de avião da FAB para trazer a ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia.
Paralelamente, a Prefeitura de Niterói, cidade natal de Juliana, anunciou que assumirá o custo do translado, acompanhado por um decreto de luto oficial de três dias e apoio à família. O prefeito Rodrigo Neves afirmou que fará esse gesto para garantir que os restos mortais cheguem à cidade para velório e sepultamento.
Com isso, o governo federal, em consonância com a prefeitura, deverá custear os trâmites necessários para o retorno do corpo ao Brasil, oferecendo suporte que inicialmente foi negado pelo Itamaraty sob justificativa legal.
Redação Portal Guaíra
