Amanda Caroline Benvindo, 25 anos, jovem que morreu na frente do filho de quatro anos após passar mal em um ônibus do transporte público de Cascavel, no oeste do Paraná, havia saído com o menino e o marido para fazer um lanche, de acordo com a Polícia Militar (PM).
Segundo a PM, o médico socorrista afirmou que, à princípio, o caso se tratava de um infarto. O g1 acionou a Polícia Científica para saber a causa da morte da jovem, mas a instituição afirmou que não pode repassar resultados de laudos.
De acordo com o policial Jesse Nascimento, em conversa com o esposo da vítima, o mesmo relatou que ela não possuía histórico de problemas de saúde.
“As informações que me foram passadas ali, era que ela não tinha histórico de problemas de saúde. Segundo o esposo dela, ela só reclamou de dor no estômago”, relembrou o PM.
O caso foi registrado na sexta-feira (27). Segundo Nascimento, ele estava na unidade sul da PM na cidade quando um motorista do transporte público da cidade, dirigindo o ônibus onde estava Amanda, chegou ao local informando que a passageira estava passando mal.
De imediato, ele acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e se dirigiu ao veículo.
PMs tentaram reanimar vítima até chegada do Samu
O policial militar da reserva da PM e atual vereador da cidade, Sebastião Madril da Silva, também estava na unidade da PM auxiliando na realização de um Boletim de Ocorrência (B.O.) e ao ver a situação, também entrou no ônibus e passou a realizar massagem cardíaca na jovem, juntamente com Nascimento, até a chegada do Samu.
“Vi que um rapaz deitou uma mulher no chão e vi que o olho dela estava virando, peguei na pulsação e vi que não tinha muito sinal. Como trabalhei muito tempo na PM, os procedimentos básicos a gente aprende na escola [da PM], aí comecei a fazer massagem cardíaca”, contou Madril.
Poucos minutos depois, uma equipe do Samu chegou no local e seguiu com as manobras de massagem cardíaca por cerca de uma hora, conforme B.O. da PM. Imagens feitas no local mostram a equipe se movimentando dentro do veículo.
Amanda, no entanto, não resistiu e morreu dentro do ônibus.
“Ela estava acompanhada do esposo e do filho, um menino de quatro anos, que chorou bastante e ficou traumatizado com a situação”, relatou o policial Nascimento.
Amanda foi enterrada no sábado (28).
Portal Guaira com informações do G1