A partir de 13 de outubro, os débitos automáticos feitos entre bancos para empresas terão que ser realizados pelo Pix Automático, ferramenta do Banco Central que permite autorizar pagamentos recorrentes de forma digital e padronizada pelo aplicativo do banco.
A decisão foi tomada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) na quinta-feira (25).
Na prática, a resolução do CMN obriga que novos contratos de débito interbancário de pessoas jurídicas (como empresas de energia, telefonia ou escolas) sejam feitos pelo Pix Automático a partir de outubro. Já os contratos antigos terão prazo até 1º de janeiro de 2026 para serem adaptados.
“Com a ferramenta, o pagador terá que autorizar, de forma fácil e padronizada, o débito na sua conta no aplicativo da instituição na qual tem a conta que será debitada. Dessa forma, a obrigatoriedade de uso do Pix Automático nas transações traz maior conveniência e controle ao cliente nas autorizações concedidas e evita débitos indevidos”, diz o BC em nota.
Segundo o Banco Central, a mudança traz mais segurança, reduz o risco de cobranças indevidas e aumenta a competição entre bancos, já que o Pix Automático também funciona dentro da estrutura do Open Finance.
“O pix automático tem potencial de aumentar a competição, reduzir a inadimplência, elevar a eficiência de processos operacionais e diminuir os custos dos procedimentos de cobrança, benefícios que serão usufruídos pelos clientes do Sistema Financeiro Nacional”, destaca.
O Pix Automático é uma nova ferramenta lançada pelo BC em 16 de junho deste ano e permite que o cliente autorize, de forma digital e padronizada pelo aplicativo do seu banco, cobranças recorrentes como contas de luz, água, mensalidades escolares ou assinaturas.
Segundo a autarquia, com a ferramenta, o usuário tem mais controle: pode definir valores máximos, acompanhar todos os débitos autorizados e cancelar quando quiser.
Portal Guaíra com informações da CNN
