Brasil e Argentina possuem uma das maiores rivalidades do futebol mundial, seja entre as seleções desses países ou entre os clubes, que corriqueiramente se enfrentam na Copa Libertadores e Copa Sul-Americana, proporcionando um show único para os torcedores.
Todavia, apesar da rivalidade no futebol, brasileiros e argentinos possuem várias semelhanças, como a paixão pela modalidade e o apreço em realizar palpites nos jogos do seu time preferido. Dito isto, neste texto falaremos sobre o atual momento do mercado de apostas esportivas brasileiro e o argentino,
Regulamentação recente
No Brasil, as plataformas de palpites ganharam uma notoriedade enorme de 2018 para cá, e hoje várias empresas que atuam no setor já se consolidaram na preferência do público tupiniquim, que pode encontrar nesta página as melhores ofertas de bônus sem depósito das casas de apostas que operam no Brasil. Com essa promoção selecionada pelo apostasesportivas24.com, o torcedor tem a possibilidade de começar a realizar seus palpites sem efetuar nenhum tipo de pagamento inicial, já que recebe um saldo bônus assim que faz seu cadastro em uma das plataformas listadas.
Todavia, apesar das operadoras de palpites poderem atuar no Brasil legalmente desde o final de 2018, somente em julho de 2023 o presidente Lula assinou uma medida provisória que regulamenta a indústria das apostas online no país.
“O Brasil é um dos últimos países do G20 a regulamentar apostas esportivas. Olhando o lado cheio do copo, devemos utilizar essa condição como uma vantagem competitiva de poder avaliar as lições aprendidas em cada um desses países e implementar uma regulamentação que ao mesmo tempo proteja os jogadores, atraia investidores e estimule o crescimento do mercado, gerando empregos qualificados, impostos e desenvolvimento no Brasil de uma indústria relevante em todo mundo”, explica o CEO do galera.bet, Marcos Sabiá.
Enquanto isso, na Argentina o mercado das apostas esportivas foi regulamentado há alguns anos, sendo que por lá, cada região do país pode definir as regras de operação que as empresas que exploram esse setor precisam cumprir.
De acordo com o advogado especialista em direito esportivo, Eduardo Diamante Teixeira, o fato da Argentina ter optado por realizar uma regulamentação regional fez com que o país desenvolvesse regras para o setor de forma mais veloz que o Brasil. Como é o caso da região de Buenos Aires, que possui uma legislação completa para este mercado desde 2019.
Todavia, ao que parece, o mercado brasileiro é mais atrativo atualmente que o argentino, e isso fica mais claro quando olhamos os patrocínios aos clubes que participam da principal competição nacional desses países. Na Série A do Brasileirão, 19 dos 20 que disputam o torneio contam com algum tipo de patrocínio de uma operadora de apostas. Já no país vizinho, dos 28 times que participam da liga nacional, somente 9 contam com um patrocinador do setor.
“Não podemos deixar de falar do volume de dinheiro em forma de patrocínio que as casas de apostas estão colocando nos nossos times de futebol. Aqui no Brasil, quase todos os times da elite já têm patrocínio dessas empresas. Isso mostra o quão importante é esse mercado para o futebol”, relata o CEO da Qeshm, Cristiano Maschio.
Em sua análise do mercado de apostas, Maschio ainda destaca que o Brasil precisa regulamentar o setor de palpites no âmbito nacional e estadual, de forma semelhante ao que ocorreu na Argentina, Segundo o executivo, o país vizinho tem colhido bons frutos no setor ao dividir a responsabilidade da regulamentação com os governos estaduais, postura que pode ser adotada em terras tupiniquins.
Maschio ainda reitera que quanto mais rápido uma regulamentação eficiente entrar em vigor, melhor será para o Estado brasileiro, que poderá começar a arrecadar uma quantidade maior de tributos para os cofres públicos, além de fomentar a criação de postos de trabalho.
Redação Portal Guaíra
