O empresário Gilmar Lombaldo foi condenado na terça-feira (23) a 18 anos e 9 meses de prisão pelo homicídio da esposa dele, Andrea de Pellegrini Bürger, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
Andrea foi assassinada com um tiro na cabeça em 2016, aos 44 anos. Ela estava dormindo dentro de uma kombi durante o intervalo de almoço, junto com o marido.
O casal era dono de uma papelaria e, segundo Gilmar, era comum descansarem dentro do veículo. Na época, ele disse à polícia que estava dormindo ao lado da esposa, quando acordou com o disparo.
Segundo o Ministério Público (MP), o homem planejou o crime para ficar com o dinheiro de duas apólices de seguros de vida feitos em nome da vítima. Para isso, ele falsificou a assinatura dela e fez os dois títulos nos quais ele era o beneficiário. Juntas, as apólices somavam R$ 1,1 milhão.
Na condenação, o Tribunal do Júri considerou duas qualificadoras para a condenação: motivo torpe, por conta do interesse no dinheiro das apólices, e recurso que não permitiu a defesa da vítima, porque ela estava dormindo no momento do crime.
Gilmar Lombaldo poderá aguardar em liberdade o julgamento de eventuais recursos apresentados pelo Ministério Público e/ou pela defesa.
Por meio de nota, o advogado responsável pela defesa do condenado afirmou que está indignado com o resultado do júri e que vai recorrer da decisão.
Portal Guaíra com informações do G1 PR