Diego Cristiano da Silva Cerdan foi condenado a 75 anos de prisão por um triplo homicídio cometido em uma casa noturna de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O julgamento ocorreu na terça-feira (6).
Ele foi condenado por lesão corporal, homicídio qualificado por motivo fútil, emprego de recurso que dificultou a defesas das vítimas e tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil.
O crime aconteceu em abril de 2019. Agnaldo Alex Fernandes, de 28 anos, Elizabete Augusta Andreza Nunes Ávalos, de 32, e Pedro Damásio de Souza, de 51, foram mortos a tiros por Diego após ele ser impedido de entrar no local por não ter pago o ingresso, segundo a investigação da Polícia Civil.
Um policial militar também foi atingido por disparos, mas sobreviveu.
Na terça, antes do começo do julgamento, familiares das vítimas fizeram um protesto em frente ao Fórum Estadual de Foz pedindo por justiça. Eles também acompanharam a sessão com camisetas em homenagem aos familiares perdidos.
O crime
A confusão se iniciou por volta da 1h30 do dia 29 de abril daquele ano, em uma casa noturna no Bairro Três Lagoas. De acordo com a Polícia Militar (PM), Cristiano começou a confusão e voltou armado com uma pistola para o local depois de ter sido barrado na porta por não querer pagar ingresso.
A polícia informou que ele chegou atirando e atingiu as três vítimas, dois deles eram seguranças da casa noturna e outro trabalhava no balcão da lanchonete. Na sequência, Cristiano entrou no estabelecimento.
Ainda conforme a PM, um policial que estava de folga tentou impedir o acusado, mas também foi baleado.
Após o crime, Cristiano fugiu de motocicleta, mas foi preso no dia seguinte ao crime, em uma residência na Vila Yolanda. De acordo com a polícia, ele resistiu a prisão, tentou fugir e trocou tiros com os policiais na ocasião.
Portal Guaíra com informações do G1