Fronteira – Carro é metralhado, e paraguaio é executado com 26 tiros em frente a bar: ‘acerto de contas’

Rody Ariel Giménez Alvarenga, de 30 anos, foi executado com, ao menos, 26 tiros, em frente a um bar, em Pedro Juan Caballero (PY), cidade vizinha à Ponta Porã (MS). O atentado ocorreu, nesse sábado (8), enquanto a vítima estava dentro de um carro de passeio, que foi completamente alvejado por tiros de metralhadora.

Conforme as informações do boletim de ocorrência confeccionado pela polícia do Paraguai, Rody foi alvejado enquanto saía do bar. Testemunhas disseram que a vítima estava acompanhada da namorada, que fugiu do local.

O caso é investigado pela Polícia do Paraguai. Segundo as primeiras apurações do Ministério Público do Paraguai, Rody ostentava vida luxuosa nas redes sociais e a morte tem a ver com um possível “acerto de contas”.

“Aquele sujeito [Rody] ostentava uma vida bem luxuosa nas redes sociais, ele tinha relacionamento e atuava com o narcotráfico no Paraguai. Bem provável que a morte dele seja um acerto de contas de uma facção rival a dele”, detalha fonte do MP do Paraguai, que será mantida em sigilo por motivos de segurança.

Outros crimes na fronteira
No dia 9 de outubro de 2021, quatro pessoas foram mortas saindo de uma festa, em Pedro Juan Caballero (PY). Atiradores deixaram o carro em que as vítimas estava cravejado de munições.

Conforme a polícia, as quatro vítimas foram identificadas como: Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos, filha de Ronald Acevedo, governador de Amambay, no Paraguai; Osmar Vicente Álvarez Grance, de 29 anos, conhecido como “Bebeto”; e as brasileiras Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, natural de Dourados, e Rhannye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, natural de Cáceres (MT).

As vítimas estavam em um veículo com placas do Brasil. Osmar e Haylee seriam namorados, e Kaline e Rhannye colegas da filha do governador paraguaio, todas estudantes de medicina na região de fronteira. Os suspeitos desceram da caminhonete, se aproximaram do veículo da vítima, atiraram e fugiram. Todos os baleados morreram no local.

Na véspera do Natal de 2021, Ana Carolina Alhende Aquino, que estava grávida de nove meses de gêmeas, foi executada enquanto estava dentro do carro, em Ponta Porã (MS), cidade que fica na fronteira do Brasil com o Paraguai. Conforme as informações da Polícia Civil, a vítima estava no carro, junto do marido que seria o principal alvo do atentado.

Dias antes da morte, a vítima realizou ensaio de gestante com tema natalino.

O Boletim de Ocorrência detalhou que a grávida foi atingida com um tiro na cabeça. Após o crime, Ana Carolina teria sido levada com vida para o Hospital Regional de Ponta Porã. No hospital, os médicos realizaram uma cirurgia de urgência para a retirada das gêmeas, duas meninas, que nasceram de 36 semanas, saudáveis e estão fora de perigo, segundo informações da unidade de saúde.

No dia 29 de dezembro do ano passado, o vereador Hugo Leonardo da Silva Gonçalves, de 38 anos, foi executado em Sete Quedas, a 467 quilômetros de Campo Grande, na região de fronteira entre Brasil e Paraguai.

O corpo do parlamentar foi encontrado em uma estrada, a 10 quilômetros da área urbana, e tinha marcas de tiros de pistola. Testemunhas disseram à polícia que o vereador seguia de carro e foi perseguido. Ao perceber a situação, tentou entrar no Paraguai, mas perdeu o controle da direção do veículo, capotou e ainda foi atingido por tiros.

Antes de ser morto, Pablo Portillo, de 31 anos, foi torturado por pistoleiros, em Cerro Corá (PY), cidade na fronteira do Brasil com o Paraguai, vizinha à Ponta Porã (MS). Conforme as informações de legistas, a vítima teve os braços e uma das orelhas completamente decepadas. O corpo do rapaz foi encontrado em um terreno baldio no dia 6 de janeiro de 2022.

Pablo era foragido da polícia paraguaia, na ficha criminal dele existia um mandado de prisão, em aberto, por homicídio ocorrido em Filadélfia (PY), a mais de 500 km de onde foi encontrado morto.

Portal Guaíra com informações do G1

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Fronteira – Carro é metralhado, e paraguaio é executado com 26 tiros em frente a bar: ‘acerto de contas’

Pablo era foragido da polícia paraguaia, na ficha criminal dele existia um mandado de prisão, em aberto, por homicídio ocorrido em Filadélfia (PY), a mais de 500 km de onde foi encontrado morto.