Escobar, uma jiboia de cerca de dois metros de comprimento, é o pet (nada convencional) da empresária maringaense Paola Maciel, de 36 anos. A serpente, hoje com seis anos da idade, chegou em Maringá ainda filhote, com apenas três meses de vida.
“Sempre gostei de todos os animais. E um amigo nosso, que tinha alguns animais exóticos, tinha uma jiboia e a gente se encantou por dela. A jiboia é um animal muito calmo, tranquilo e sossegado”, disse Paola em entrevista ao GMC Online.
Foi assim que a empresária resolveu ter uma cobra de estimação. Ela entrou em contato com um criadouro especializado em jiboias, que fica localizado no estado de Minas Gerais e é licenciado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Escobar foi enviado em um avião e desembarcou em Londrina, onde Paola foi buscá-lo.
“Quando adquiri o Escobar, eu trabalhava no shopping e levava ele para o shopping comigo. Também já levei ele no Parque do Ingá nos fins de semana. Ele sempre foi a sensação dos lugares que a gente leva ele. E sempre foi muito tranquilo, o pessoal passa a mão nele e, desde quando ele chegou, ele nunca ameaçou dar bote em ninguém“, frisa a maringaense.
Além disso, Paola garante que Escobar não dá trabalha algum. “Não é um pet que demanda muita atenção, como um cachorro, por exemplo, que você tem que dar atenção todos os dias. O terrário dele é simples de manter e a alimentação é super fácil”, destaca.
Isso porque Escobar se alimenta apenas uma vez no mês. “Desde pequeno ele se alimenta de roedores já abatidos, vai apenas mudando os tamanhos. Muita gente não sabe, mas jiboia come e defeca apenas uma vez no mês – na maioria dos casos. Como o alimento dele é grande, a digestão demora em torno de dez dias. Nesse período, ficamos sem manusear ele, dentro de alguns dias ele defeca e o restante do tempo é para as bactérias digestivas se reestabelecerem novamente para uma nova alimentação”, detalha a maringaense.
A jiboia pertence à família Boidae, na qual estão as maiores espécies de cobras não peçonhentas. No caso dessa espécie, o macho é menor que a fêmea. Segundo Paola Maciel, Escobar não deve passar de 2,5 metros.
“Os machos criados em cativeiro atingem a idade adulta com cinco anos, então não crescem muito além dos dois metros. Os machos de jiboia em geral atingem no máximo 2,5 metros. A gente repara que não cresce muito mais pelas trocas de pele, que ficam bem mais distantes uma da outra. Ele tende a ganhar um pouco mais de espessura”, afirma.
Hoje, como está morando em um apartamento pequeno, em Maringá, Paola levou o terrário de Escobar para a chácara onde sua mãe mora, em Marialva. “O terrário dele é grande, então como estou morando num apartamento muito pequeno, hoje o terrário dele fica na chácara com a minha mãe. Como passo os fins de semana lá, acabo aproveitando mais ele lá do que aqui. (…) Mas às vezes trago ele para Maringá, para os meus amigos conhecerem”, explicou a empresária.
Portal Guaíra com informações do GMC Online