A adolescente de 14 anos que foi encontrada 10 meses depois de desaparecer no Paraná voltou para a casa da mãe.
A jovem, que possui deficiência mental, desapareceu no final de janeiro de Curitiba, onde residia, e foi encontrada no dia 6 de novembro em Rebouças, na região central do Paraná. De acordo com o delegado da Polícia Civil Gabriel Marinho, a menina estava morando com um homem de 46 anos e ambos se identificavam como um casal. Relembre abaixo.
Ele foi preso em flagrante por suspeita de estupro de vulnerável e no dia seguinte teve a prisão convertida em preventiva.
Segundo Marinho, o homem continua na Cadeia Pública de Irati e foi indiciado por estupro de vulnerável e também subtração de incapaz. Agora, cabe ao Ministério Público denunciá-lo à Justiça.
O nome dos envolvidos não foi revelado. g1 tenta identificar a defesa do homem.
Relembre o caso
O delegado Gabriel Marinho, responsável pelo caso, disse que o Conselho Tutelar recebeu informações sobre o paradeiro da adolescente no dia 1º de novembro. No dia 6, a Delegacia de Rebouças foi comunicada sobre o caso e prendeu o homem.
No mesmo dia, foi verificado que havia um boletim de ocorrência de desaparecimento, protocolado no dia 28 de janeiro de 2023, em Curitiba.
Nele, constava a informação de que a mãe disse que, antes de desaparecer, a menina afirmou que ia fugir com o homem.
Em contato com o Conselho Tutelar, a mãe informou que a menina possui diagnóstico de deficiência mental moderada e enviou o laudo médico ao órgão, informa Marinho.
Menina chamou o homem de “marido”, diz delegado
O delegado e agentes Polícia Civil, acompanhados de conselheiros tutelares e uma assistente social e uma psicóloga do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), foram até a casa do homem para averiguar a situação.
“Ao chegar no endereço, o suspeito não se encontrava. Contudo, a adolescente atendeu o conselheiro tutelar presente e disse que morava ali com seu ‘marido’ e que ele estaria trabalhando como motorista de aplicativo”, diz o delegado.
Depois, a menina e o homem foram até o CREAS para entrevista, “na qual ficou confirmado o convívio marital de ambos, desde janeiro”, afirma Marinho.
O homem foi preso na sequência.
Segundo o delegado, apesar de inicialmente a adolescente falar estava com o homem desde janeiro – quando tinha 13 anos – depois os dois alegaram começaram a morar juntos depois de agosto, quando ela fez 14 anos.
De qualquer forma, a prisão foi motivada pela menina ser considerada vulnerável por ter deficiência mental.
Portal Guaíra com informações do G1