Uma câmera de segurança registrou o momento que uma cadela morreu ao ser atropelada por um caminhão de coleta de lixo, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. A imagem ainda mostra que o corpo do animal, que havia fugido de casa, foi jogado no compactador.
A gravação feita na sexta-feira (9) exibe Agatha, como o animal era chamado, andando pela rua e indo até sacos de lixo. O atropelamento aconteceu no momento que o caminhão passou pelo local e estacionou para que o coletor recolhesse o material descartado.
Segundos depois, o homem percebeu o corpo da cadela no chão. Ele segurou pelas patas e arremessou ele na parte traseira do veículo, antes de continuar com o serviço.
A Prefeitura de Ponta Grossa informou que a Guarda Civil Municipal registrou boletim de ocorrência e que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente solicitou o afastamento dos coletores.
O delegado Derick Moura Jorge, da Polícia Civil, disse que o caso é investigado e os envolvidos serão interrogados.
O que diz a empresa de coleta
Em nota enviada à RPC, a Ponta Grossa Ambiental (PGA), responsável pela coleta na cidade, confirmou o acidente e informou que “tomou conhecimento do caso algumas horas após o ocorrido, ao ser procurada por uma munícipe que se identificou como tutora do animal”.
A empresa afirmou que está realizando uma “apuração interna para esclarecer detalhadamente a situação”.
“A PGA lamenta profundamente o ocorrido e reforça que, conforme os protocolos operacionais da empresa, em situações como essa, o procedimento correto é interromper a coleta e acionar imediatamente o fiscal de operação”, diz a nota.
Família só descobriu atropelamento pela gravação
Em entrevista à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, a tutora Lucimara Aparecida Besuska explicou que só soube da morte de Aghata ao ver o registro da câmera de segurança.
Ela contou que o animal estava na rua porque fugiu de casa quando ela abriu o portão, na sexta-feira, e que pediu ajuda para encontrá-la.
“Logo em seguida eu entrei em contato com o meu ex-marido, que mora aqui próximo […]. Ele se deparou com uma cena ali no asfalto. Tinha sangue no asfalto”, Lucimara contou à RPC.
Ao ver a mancha no chão, eles buscaram as imagens e assistiram ao atropelamento.
“Ela era nossa criança aqui de casa. Sempre brincalhona, sempre alegre”, Lucimara lamentou.
Portal Guaíra com informações do G1