Na última semana, um homem, 31 anos, foi preso em flagrante em Curitiba. Na internet, ele encontrou a foto de uma mulher nua e criou um grupo no WhatsApp chamado de “Paladino Azul” para rifar essa mulher. De acordo com o anúncio, o sorteado poderia passar 1 hora com a vítima, fazendo o que desejasse. Eram 200 rifas, vendidas por R$ 5 cada. O rifador chegou a vender 100 rifas.
A mulher, 29 anos, não sabia o que estava acontecendo. Ela descobriu durante este fim de semana, quando um amigo mandou as conversas do grupo, dizendo que o corpo dela estava sendo vendido.
Quando soube, a jovem, que trabalha como garota de programa, ficou surpresa e entrou em contato com o homem para entender o que estava acontecendo. Ele enviou áudios para ela, dizendo que estava sem dinheiro e que a única forma que ele encontrou para aumentar a renda, foi promover a venda do corpo da vítima. Ele também disse que não pararia a rifa, pois já estava com quase todos os números vendidos.
Em um segundo áudio, o homem fez uma proposta. Ele disse que os dois poderiam dividir os lucros da rifa, que ao todo, seria de R$ 1 mil e que poderiam esquecer toda a história.
A vítima, que não aceitou o acordo, foi até a delegacia denunciar o caso, com as provas do grupo e com os áudios. Na manhã desta segunda-feira (19), equipes da Polícia Civil encontraram o indivíduo e o prenderam. No momento da prisão, o homem ainda tentou bater nos policiais com um taco de beisebol.
O rifador se passava por proprietário de uma loja de produtos naturais, mas na verdade, a dona do local era a namorada dele. Ela não sabia o que ele estava fazendo e ficou chocada quando descobriu. Segundo ela, eles estavam em um relacionamento há 5 anos.
E de acordo com a vítima, ele já fez rifas de outras mulheres nesse mesmo grupo. O homem vai responder pelos crimes de estelionato e falsidade ideológica.
Portal Guaíra com informações do Massa News