A morte de uma mulher de 42 anos em Toledo, foi descartada para influenza suína, de acordo com nota técnica divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde do Paraná (Sesa).
Conforme a pasta, a decisão foi publicada pelo Ministério da Saúde e concluiu que, apesar da paciente ter contraído a doença, a morte ocorreu por complicações do câncer, em estado avançado, que ela tratava.
Em 16 de junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu nota confirmando que a morte havia sido causada pelo vírus (H1N1) – variante de origem suína. A mulher contraiu a doença após ter contato com duas pessoas que trabalhavam em granja de suínos.
Segundo a Sesa, a conclusão de que a morte não foi causada pela doença aconteceu após uma reunião entre profissionais de saúde, especialistas e pesquisadores da pasta, além de representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz, Laboratório Central do Estado (Lacen), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Secretaria Municipal de Saúde de Toledo.
Seguindo o protocolo, o Ministério da Saúde irá encaminhar o novo relatório para a Organização Mundial da Saúde (OMS) para atualização do caso.
Desde 2015, oito casos da doença foram confirmados no Paraná, sem nenhuma morte, segundo a Sesa.
De acordo com a Fiocruz, esse vírus, normalmente, circula entre porcos e, ocasionalmente, infecta humanos causando quadro clínico leve.
O ser humano pode ser contaminado após exposição direta ou indireta a suínos ou ambientes contaminados.
Não há vacina específica, contudo, a imunização sazonal reduz o risco de adoecimento.
Portal Guaíra com informações do G1