A mulher suspeita de sequestrar a bebê Eloah Pietra Almeida dos Santos, de 1 ano e seis meses, em Curitiba, queria uma criança para criar como filha, segundo a Polícia Civil (PC-PR). Investigações apontam também que ela tentou levar outras duas vítimas. Entenda abaixo.
Segundo o delegado Thiago Teixeira, a primeira tentativa foi em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, no dia 22 de janeiro, um dia antes de levar Eloah.
“Como não conseguiu, ela tentou em Curitiba, no bairro Parolin. Ela tentou abordar uma mulher inicialmente no Parolin, não conseguiu, e na sequência, ela abordou os familiares da Eloah e acabou levando a menina”, disse em coletiva.
O secretário de Segurança Pública do Paraná, Coronel Hudson Teixeira, informou que a suspeita tem 40 anos e não tinha passagens pela polícia. O nome dela não foi divulgado.
A bebê foi encontrada na casa da mulher, em Campo Largo, que também não teve o endereço divulgado. No local a polícia encontrou fraldas, leite e comida para a criança.
O delegado afirmou que a mulher deve responder por subtração de incapaz e que a polícia vai apurar outras condutas.
“Ela falou que estava desempregada e que ela queria criar essa criança como se fosse uma filha dela […] Não se mostrou arrependida e não fez contato com a família exigindo algum tipo de valor pela criança”, falou.
A bebê teve o cabelo cortado, pintado e alisado após ser sequestrada, para não ser reconhecida.
Eloah foi resgatada pela polícia na noite de sexta-feira (24) e entregue à família.
Como o sequestro aconteceu
Segundo a PM, a mulher estava vestida com avental e máscara sanitária quando chegou à casa da família no bairro Parolin, por volta das 11h50 de quinta (23), e se identificou como agente de saúde. Ela alegou que a mãe da criança, de 27 anos, precisava fazer um exame de sangue devido a uma denúncia.
Familiares disseram à polícia que a mulher deu um líquido para a mãe beber e pediu que ela e a criança entrassem em um carro branco, sem placas. Quando elas já estavam no carro, a suposta agente pediu que a mãe prendesse a criança na cadeirinha.
No momento em que ela desceu do carro para arrumar a cadeirinha, a mulher acelerou, levando a criança e deixando a mãe para trás.
Na noite de sexta-feira (24), o resgate foi feito pelo serviço de inteligência da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE).
Segundo a polícia, a mulher estava sozinha com a menina quando foi encontrada pela polícia. Os agentes chegaram ao cativeiro após receberem informações de que o carro da suspeita tinha sido visto em Campo Largo.
A suspeita foi ouvida e encaminhada para a cadeia pública.
Portal Guaíra com informações do G1