Uma discussão entre dois vigilantes de uma agência da Caixa Econômica Federal em Porecatu, no no norte do Paraná, terminou com um deles gravemente ferido e outro morto, nesta quinta-feira (2). A situação aconteceu por volta das 7h15, antes da abertura do banco.
Dois funcionários que presenciaram a situação, uma zeladora e outro vigilante, contaram às polícias Militar e Civil que os dois vigilantes começaram a discutir e que um deles sacou a arma funcional e atirou contra o colega. As testemunhas não souberam informar qual foi o motivo da discussão.
Segundo a Polícia Militar (PM), após ser ferido por três tiros, Adalton José Xavier, conseguiu sair de dentro da agência e pediu ajuda. Enquanto os policiais realizavam o primeiro atendimento, a vítima que estava consciente contou que o autor dos disparos ainda estava no banco.
Os militares entraram na agência e encontraram Ronaldo Alves de Araújo sentado em uma sala onde ficam os motores dos aparelhos de ar condicionado com um tiro na cabeça. Para a polícia, foi o próprio vigilante que realizou o disparo.
“Vamos buscar imagens para tentar entender o que aconteceu. Os dois trabalhavam há muitos anos juntos na agência, eram amigos, e também eram conhecidas por toda a população de Porecatu”, disse o delegado Elisandro de Souza Correa.
Adalton José Xavier foi levado ao hospital Municipal de Porecatu e depois transferido ao Hospital Universitário de Londrina (HU). Conforme o hospital, o vigilante ferido é atendido no pronto socorro cirúrgico do hospital.
A zeladora, uma das testemunhas dos fatos, está grávida e precisou ser levada ao hospital por ter ficado muito abalada.
O corpo do vigilante morto foi levado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Londrina.
Posicionamentos
Empresa Force, responsável pela vigilância da agência, enviou uma equipe para Porecatu para se inteirar sobre os fatos, por isso ela não vai se posicionar.
Por meio de nota, a Caixa Econômica Federal lamentou o ocorrido e informou que está prestando apoio e solidariedade necessária às famílias dos envolvidos.
Disse que informações sobre eventos criminosos em suas unidades são repassadas exclusivamente às autoridades policiais.
Portal Guaíra com informações do G1