Após três anos do padrão climático La Niña, o El Niño retornou oficialmente, e é provável que produza condições climáticas extremas no final deste ano. A formação do El Niño pode aumentar as temperaturas e provocar estiagem em partes das regiões Norte e Nordeste do Brasil, segundo pesquisadores do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Já no outro extremo, em algumas partes da região Sul, o fenômeno deve causar excesso de chuvas.
Com os impactos já previstos e muitos deles já ocorrendo é possível definir como serão as próximas estações. De acordo com a Associação Catarinense de Meteorologia (ACMet), o El Niño é a fase positiva de uma oscilação global do sistema oceano-atmosfera, que impacta de forma significatia as condições climáticas em todo o globo. Segundo o relatório com as da evolução do fenômeno para as próximas estações do ano, para o Sul do Brasil o efeito mais significativo é o aumento dos índices pluviométricos.
Ainda conforme divulgado pela ACMet, a expectativa é que o fenômeno persista ao longo de 2023-2024, pelo menos até o início do outono. As mais recentes atualizações indicam que, no trimestre outubro, novembro e dezembro o El Niño vai atingir o pico, ou seja, neste período as chuvas serão mais frequentes e mais intensas em Santa Catarina, os volumes serão acima da média e acima do esperado para o estado.
A primavera e o verão deverão apresentar uma frequência sazonal de eventos extremos de chuva.
Portal Guaíra com informações do Agrolink