Cinco boletins de ocorrência sobre furtos em imóveis alagados foram registrados pela Polícia Civil de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, até está terça-feira (21). A cidade é uma das mais atingidas pelo estado e teve 50% das ruas cobertas pela água na segunda maior enchente da história.
Para tentar coibir as ocorrências, a prefeitura adotou novamente o toque de recolher na cidade desde sexta-feira (17), entre 0h e 6h.
Em outubro, o município de 72 mil habitantes já havia tomado a mesma decisão para prevenir ocorrências de violência durante a enchente.
Nesta terça, Rio do Sul contabilizava 1,5 mil pessoas desabrigadas e alojadas em 21 abrigos. No estado, segundo a Defesa Civil estadual, mais de 5,8 mil pessoas precisaram deixar suas casas por conta da chuva. Três pessoas morreram e uma está desaparecida.
Mortos e desaparecido
As primeiras duas mortes aconteceram na quinta, em Taió, no Vale do Itajaí. Evanilda Comelli Rahn e Rosa Maas estavam dentro de um carro que afundou ao passar por uma área alagada.
Na noite de sexta (17), um homem de 46 anos que andava em uma moto aquática e colidiu com a fiação elétrica morreu em Palmitos, no Oeste. Em Praia Grande, no Sul, um idoso de 70 anos desapareceu após a casa dele ser arrastada e destruída por uma enxurrada.
Portal Guaíra com informações do G1