SC – ‘Golpe do nude’: grupo é preso suspeito de usar nome de delegado e movimentar R$ 2,8 milhões

Quatorze pessoas foram presas apontadas por integrar um grupo que aplica o ‘golpe do nude’ e usar o nome de um delegado de Santa Catarina para cometer os crimes. De acordo com a Polícia Civil, entre julho de 2022 e março de 2023, parte das contas bancárias que receberam valores provenientes dos golpes movimentaram R$ 2,8 milhões.

A ação coordenada pela polícia catarinense aconteceu na quarta-feira (24) quando 17 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão domiciliar foram cumpridos em cidades do Rio Grande do Sul. Três pessoas não foram encontradas e são consideradas foragidas da Justiça.

Os criminosos chantageavam os usuários de redes sociais após enviar a eles fotos íntimas de outras pessoas.

Depois da troca de mensagens, o grupo exigia dinheiro das vítimas sob a condição de não prestar queixa ou de não divulgar as fotos para seus familiares e amigos.

No caso da investigação feita pela Polícia Civil de Santa Catarina, as vítimas relataram que estavam sendo extorquidas por um perfil falso do delegado regional de Caçador, Fabiano Locatelli. Ao g1, o delegado afirmou que auxiliou na investigação ao atender vítimas que relaram o caso à polícia.

A apuração levantou que os criminosos lucraram em torno de R$ 60 mil usando o nome do policial apenas na região Meio-Oeste de Santa Catarina.

Segundo o delegado Rodrigo Roberto Raitez, responsável pelo caso, cinco vítimas foram identificadas inicialmente no inquérito. No entanto, a suspeita é de que mais pessoas foram chantageadas, considerando a movimentação bancária do grupo.

A investigação segue em andamento. Nas cidades houve onde os cumprimento dos mandados os policiais apreenderam celulares.

Cidades com mandados:

  • Porto Alegre
  • Novo Hamburgo
  • São Leopoldo
  • Nova Santa Rita
  • Sapiranga
  • Tramandaí
  • Salto do Jacuí
  • São Francisco de Assis

Portal Guaíra com informações do G1

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SC – ‘Golpe do nude’: grupo é preso suspeito de usar nome de delegado e movimentar R$ 2,8 milhões

Quatorze pessoas foram presas e outras três seguem foragidas.